domingo, 22 de maio de 2011


Sou o resultado desses amigos que tenho e do que recebo diariamente de afago, cuidado e demonstrações de afeto. É disso que sou feita: de um bocado de tanto amor. (...) Sou eu mesma essa gota, esse grão, uma obra eternamente inacabada: tudo é uma possibilidade de melhora, de mudança, de lapidação. (...) Eu sou essa gente que se dói inteira porque não vive só na superfície das coisas. (...) Gente que sabe que viver com simplicidade é a coisa mais complexa que existe... e a mais sábia.
Eu posso ser qualquer coisa que me digam que eu seja porque assim me vêem, porque também sei que tudo é transitório, que tudo é movimento e possibilidade de alguma coisa. Estou apta para me deixar interpretar, mas não para rótulos. Qualquer pessoa que me pense algo, por pensar já perde qualquer coisa que me congele numa imagem... (...) Sou o que estou e, isto sim, é perpétuo.”
(Marla de Queiroz)

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