quarta-feira, 11 de maio de 2011

Espero que você me ame mesmo depois de descobrir meus medos, meus segredos..

“(...) Espero que você me ame mesmo depois de descobrir meus medos, meus segredos, minhas grutas, meus alçapões (...). Espero que você me ame em plena tempestade, no meio do vento, do frio, na escuridão sem estrelas (...) Espero que você me ame mesmo depois de ver minhas mediocridades, minhas pequenezas, as infinidades que povoam minha vida, minhas cicatrizes, minhas garras, minhas presas, minhas unhas, as fraturas das minhas asas, meu medo de voar. Espero que você me ame depois de conhecer as minhas piores fraquezas, as minhas mais terríveis memórias, todas as dores que eu jamais serei capaz de superar.
Espero que você me ame imperfeita, triste, fraca, pequena, frágil, pouca e para você isso seja mais um motivo para me amar. Porque tudo isso me dimensiona e me configura, porque é também disso que eu sou feita, embora, mesmo para mim, seja tão doído de enxergar. Porque é assim que eu posso te amar: nua, inteira, incompleta.



“...Não sou sempre flor...
Às vezes espinho me define tão melhor.

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